A reportagem
“Escolas poderão contar com educador
assistente, prevê projeto” apresentada na Rádio Câmera por Idelene Macedo,
traz maiores informações sobre o projeto de lei da deputada professora Dorinha
Seabra Rezende do DEM de Tocantins que tem como proposta a presença obrigatória
do educador assistente na Educação Infantil e nos dois primeiros anos do Ensino
Fundamental.
Escolas poderão contar com educador assistente,
prevê projeto
Crianças
em fase de alfabetização poderão contar com um assistente, além do professor
nas salas de aula. Apresentado pela deputada professora Dorinha Seabra Rezende
do DEM de Tocantins, o projeto de lei (PL 1286/11) que obriga a presença do
educador assistente na educação infantil e nos dois primeiros anos do ensino
fundamental foi aprovado na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Pelo
texto, os educadores assistentes devem ter formação mínima em nível médio, na
modalidade normal. Os sistemas de ensino terão o prazo de cinco anos para se
adaptar às novas exigências.
Segundo a
autora do projeto, a presença dos profissionais é importante porque é na fase
da educação infantil que a criança desenvolve seus aspectos físicos, afetivos,
intelectual e social.
"Nós
precisamos garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas como um
pré-requisito para a continuidade da aprendizagem. Sou educadora, professora de
educação infantil e sei que é muito difícil você trabalhar numa turma que tem
níveis diferentes. Você está fazendo a primeira escolarização. Então, tem
criança que já veio com habilidades, envolvidas. É muito heterogênea uma
turma."
Presidente
da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), Amábile Pácios destaca
que esses estabelecimentos já cumprem a exigência.
"Nós
já temos educadores presentes na sala de aula. Na educação infantil, nós temos
os auxiliares por conta da dependência, ainda, das crianças a ir ao banheiro, a
abrir o lanche, fazer suas tarefas. Já existe a presença dessa auxiliar que
também tem formação. Então, as escolas particulares já têm educadores nas salas
de aula, tanto na educação infantil, como no primeiro e no segundo ano,
entendendo que eles têm formação para isso."
A
proposta segue agora para análise das Comissões de Finanças e Tributação e de
Constituição e Justiça e de Cidadania.